I've been listening to the lonesome wind crying
Acordou sozinho num velho quarto de hotel. Papel de parede e alcatifa. A cama com vista para a janela vestida de motivos florais. Lá fora um deserto imenso de terras áridas, secas, árvores nuas e uma estação de serviço. Nem se lembra de ter rodado a maçaneta dourada antes de entrar no quarto, nem de ter despido a roupa amontoada na cadeira de assento forrado com veludo azul-escuro. Não se lembra de ter caído sobre aquela colcha de cetim a escorregar até ao chão. Não se lembra do nome do cheiro que ainda guarda no corpo. Acende um cigarro, um rastilho, e explode.
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