Depois acorda-me... devagar!
Traz o vinho, toca a campainha, sobe as escadas, vem bonita, vem. Chega às oito, um bocado antes ou um bocado depois, vem cá ter. O duche de fim de praia vai-te saber bem, sabe sempre tão bem. E a noite poderá ser mais quente que o dia. |N|
Passei por casa a correr eram já sete e o tempo voava. Deixei a água a correr enquanto tentava decidir que roupa vestir. Não decidi. Tomei um duche rápido e voltei ao roupeiro. Não tenho tempo. Umas calças de ganga e uma blusa bonita é quanto basta e sei que gostas mesmo assim. Vou a voar, na boleia do tempo. Chego um pouco depois das oito com uma garrafa de vinho verde, fresco, para arrefecer a noite. |F|
E então quando entraste aquela minha casa pequena ganhou outro ar. Ajudaste-me a cozinhar, enquanto sorrias e mexias comigo. E no fim, enquanto enrolavas o cabelo com os dedos, bebíamos a música, deixamo-nos ficar enrolados no sofá na beleza terna da noite. |N|
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