Um blog partilhado por Felisbela Fonseca e Nuno Catarino.

13 julho 2004

A Infernal Temperatura Glaciar

A neblina ensombrada da noite há-de acabar com o nosso calor. Havemos de voltar ao refresco de uma bebida on the rocks, as pernas cruzadas e o olhar desviado pelo horizonte. Mas, por enquanto, à brutalidade deste calor que nos assola não conseguimos fugir. Sim, aqui está aparentemente frio, mas a fome que tenho de ti queima-me todo por dentro. |N|

Pois que se faça noite, escura e quente, para nos agasalhar do frio das longas horas dos dias intermináveis. O frio não pára e nada pode deter este arrepio. Tenho as mãos geladas. É esse gelo que já tarde se derrete, devagar, sobre os corpos quentes para depois me deixar a boca molhada em cada beijo que te dou. |F|