Um blog partilhado por Felisbela Fonseca e Nuno Catarino.

21 julho 2004

O silêncio preso no olhar

Cala-te. Por favor não digas mais nada que cada vez que abres essa boca deixas-me sem vontade de nada senão de te ouvir. Pára. Nem sequer tentes tocar-me que a tua pele na minha é um caminho sem fim e eu fico só com vontade de o percorrer… Cala-te. Pára. E depois, depois perdoa-me por todas as vezes que não soube resistir-te. Perdoa-me se depois não quero mais nada senão voar porque não tenho certezas, nem razões e tão pouco ilusões. Não me olhes assim.
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