Um blog partilhado por Felisbela Fonseca e Nuno Catarino.

23 novembro 2004

Lua Nova [III]

As noites... tão longas sem ela. Há sempre almas perdidas à espera de pessoas, de palavras, de afagos, de sentir só o calor de uma mão, à espera de qualquer coisa. Ele só esperava por ela que era tudo, a atravessar a porta, a sorrir, a esvaziar os copos altos, dourados como a sua pele doce que não lhe sai da cabeça. Os cigarros nos intervalos dos tragos, as conversas de circunstância com outras almas despidas. Tenho frio, grita baixinho, para si mesmo, tenho tanto frio.
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